O povo deixou-se
guiar pelo conto paternalista do voto útil, que explora o medo primário do fim
das reformas dos idosos, do SNS, da escola pública, do emprego no Estado ou do
subsidio. Tarefa facilitada com o aparecimento de um novo inimigo de estimação
na extrema direita, conotado a todo o racismo, leviandade, ódio e pulsão
antidemocrática, referenciado oportunamente para tentar estigmatizar toda a
direita e os liberais.
Os eleitores caíram submissos,
por receio à mudança, por insegurança latente, conduzidos à cavalariça onde uma
vez mais, exibindo o pasto da sua narrativa distributiva, Costa os prendeu por
mais 4 anos.
Surgira uma séria disputa entre o cavalo e o
javali; então, o cavalo foi a um caçador e pediu ajuda para se vingar. O
caçador concordou, mas disse: "Se desejas derrotar o javali, deves
permitir que eu ponha esta peça de ferro entre as tuas mandíbulas, para que
possa guiar-te com estas rédeas, e coloca esta sela nas tuas costas, para que
possa manter-me firme enquanto seguimos o inimigo". O cavalo aceitou as
condições e o caçador selou-o. Assim, com a ajuda do caçador, o cavalo venceu o
javali, e então disse: "Agora, desce e retira estas coisas da minha boca e
das minhas costas". "Calma amigo", disse o caçador. "Tenho-te
sob as minhas rédeas e esporas, e por enquanto prefiro manter-te assim".
A fábula é de Esopo (620 -
564 a. C.).
O caçador (Costa) tem um cão
de fila (César), líder da matilha que veio diligentemente em socorro do seu
dono, depois dos avisos de Marcelo na tomada de posse deste governo, dizer que “o 1º Ministro não largaria o
cargo porque era "refém do povo”.
A verdade é que não é o caçador que é refém do cavalo (povo), é o
cavalo que é refém do caçador. E para afastar o javali (Ventura), nada como um
coice de um cavalo robustecido em liberdade.
Sejam felizes e livres
Saudinha
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