O melhor do mundo são os “meia leca” fofinhos que foram para a camita muito
tarde no 25 de abril e não podem ser incomodados com a escola no 26 de abril. Só
mais um dia em casa na brincadeira, a ouvir as balelas do tio Louçã que valem
por muitas aulas de história. Eles adoram quando ele diz: “Agora vou rrescrever
o rrelato rreal rrelacionado com a rrealidade rrussa”. Tão engraçados os "trava
línguas" do tio dos R esquisitos! Louçã, contador de histórias infantis, procura
a toda a hora dar às crianças de todas as idades, uma versão alternativa da
realidade que não destrua a sua inocência infantil. Puro e isento, oferece aos
pequenitotes um refúgio utópico para as agruras do mundo amaldiçoado pelo
“Papões” liberais da Escandinávia, da Irlanda e do Canadá. Para ele o “Holodomor”
era um povo do filme “Senhor dos Anéis” e os “Gulag” eram as aldeias felizes
onde os ucranianos viviam. Quando o assunto são as atrocidades dos regimes de
esquerda, a imaginação sobrepõe-se ao conhecimento e a ideologia sobrepõe-se
aos factos. Escanção das democracias de esquerda e delator das barbáries liberais,
dentro da sua redoma ideológica, convive confortavelmente com fome, miséria,
genocídio e canibalismo, porque factos são coisas que não existem. São,
resumindo, argumentos pobres e órfãos, sujeitos às limitações intelectuais da
confirmação pela experiência e pela realidade. Com as suas revisões históricas
aprendemos todos, que no essencial, a evidência é uma farsa sem conteúdo e a
realidade um engano dos sentidos. Obrigado tio Louçã.
Sejam felizes
Saudinha
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