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Mensagens

A mostrar mensagens de abril, 2021

ar de um dia só

Está tudo em aberto. Os restaurantes, museus, cafés, pequenos espetáculos, casamentos e batizados com 50% dos convidados. De repente tudo abriu! Tudo num dia só! Até o condicionamento aos dinheiros da bazuca estão agora de conhecimento livre. Governo arejado este, deu a conhecer uma versão do PRR à comunicação social diferente da que mandou para Bruxelas, sempre disposto a poupar os eleitores a sufocos desnecessários. Para isso abriu uma cerca sanitárias à bazuca, só para evitar ao pormenor, contágios de indignação. Desta abertura ao documento original parecem constar alguns condicionalismos reformistas europeus ao jeito de "Troika", ou seja, para que as verbas sejam disponibilizadas, temos de atingir metas em reformas do estado, cortes em apoios socias, contratações, carreiras…etc. FMI, naquele tempo é que era! Boas notícias, a que se junta a aprovação do "plano anticorrupção", que não contempla, mas deixa em aberto, a contribuição informada dos juízes, em pé de ig

Ligações Perigosas

Olhar para a sociedade portuguesa do seculo XXI é como ver um filme de época com pelo menos 300 anos. Observam-se as características físicas e psicológicas dos personagens, os seus trajes distintos de classe social, o decote guloso dos seios nos vestidos, os belos caracóis das cabeleiras e os nobres bailes nos palácios, ocultam-se as pulgas, os piolhos, os odores corporais disfarçados com o abano dos leques e a ausência de casas de banho.   Se considerarmos que hoje, noventa e oito por cento dos adultos neste país são gente que toma banho regularmente, então porque é que os outros dois por cento de mal asseados recebem toda a atenção? Porque é que apenas 10% dos portugueses consideram viver numa democracia limpa, quando tanta gente se diz asseada e, no entanto, ninguém ignora o mau cheiro no ar? Provavelmente, habituámo-nos ao odor “fura filas” e “chico-esperto” e já não sabemos viver sem ele. Pouco adianta vociferamos pelos Marqueses deste século, descurando que o chão social onde

ser um "Divo de abril"

Temos por convenção acreditar que para ser um “Divo do 25 de abril”, temos que ser isentos, espirituosos… e mais um monte de atributos inalcançáveis, mas as isso não é verdade, um “Divo de abril” é feito principalmente de atitude.  Se todos esperassem alcançar a perfeição para sentir-se um “Divo de abril”, a história jamais teria registo dos nossos "eternos". Se pesquisarmos a vida de alguns “Divos”, saberemos que todos possuíam defeitinhos, coisas que lhes incomodavam a aparência e que muitos passaram por intervenções para conservar a beleza. Posso citar a eterno “ Otelo Saraiva de Carvalho”, a quem    cirurgicamente  o poder    político amnistiou, juntamente com os restantes condenados do grupo terrorista FP-25 de abril , responsável por roubos de armas e 17 vítimas mortais. Um verdadeiro “Divo” sente-se bem consigo mesmo, veste-se de libertador, disfarça os seus quadris totalitários, as suas vistas curtas e sua heroína romântica em cerimónias especiais sem se misturar

um perdão maduro

Vender o “Paraíso na Terra” do Socialismo é um ato de fé, de tal forma, que eu frequentemente sinto dificuldade em distinguir onde começa e a religião e acaba a doutrina Marxista.  A ideia de que para o Socialismo  o Estado não deve ter nada que ver com a religião é conhecida, no entanto,  os resultados econômicos do Socialismo tem uma justificação religiosa perfeita, por isso não entendo porque os Socialistas não acertam esforços com o Vaticano no sentido de vender “O Reino dos Céus”, afinal de contas, é apenas uma questão geográfica. Seria de extrema importância agora que a Venezuela começa a dar os primeiros passos no pecado.   Dizem que “   os últimos serão primeiros, e os primeiros serão últimos” basicamente uma frase extraída da Bíblia “Mateus 16-10”, do ensino de Jesus de que a aprovação no “Reino dos Céus” não está fundamentada nas obras terrenas, no merecimento ou em qualquer posição de honra e prestígio que os homens possam conquistar nesta vida.   Em termos de liberdade econ

Marcelo anticorrupção

  O Presidente, veio pedir para que não se “perca uma boa ideia” e se crie finalmente o crime de enriquecimento injustificado. Ele, acredita que “é desta” Neste caso, se ele acredita, eu também acredito, porque isto não é daquelas coisas fáceis de acreditar, uma vez que, para acreditar é preciso ver e para ver é preciso estar no meio do povo, e para estar no meio do povo o Presidente Marcelo teve de citar Marcelo comentador televisivo de há 10 anos, quando ainda era um homem livre, inteligente, descomprometido, que fazia uma avaliação criteriosa da realidade. Não é fácil acreditar até ao fim, e tirar as mesmas conclusões a que se chegou há uma década atrás quando se assumem lugares de responsabilidade e com a competição virada do avesso. Também disse, que “Todos pensam isto e todos querem isto: todos farão o que está ao seu alcance. Eu não tenho feito outra coisa desde que apelei ao Pacto de Justiça”. Aqui caiu-me a ficha… estava a pensar que ele estava a falar do Benfica, mas não, ach

cidadãos pela corrupção

Estão abertas as inscrições, para voluntários empenhados em unir esforços e estabelecer acordos profícuos de interesse mútuo, com vista ao acerto de esquemas lucrativos de natureza diversa, com ou sem necessidade de enquadramento legal e livres de amarras éticas. Os interessados devem avançar para preenchimento da sua inscrição, depois de adiantarem propostas exequíveis, com organograma das quantias e dos envolvidos bem delineadas. Privilegiam-se indivíduos bem relacionados no setor político, judicial e empresarial do estado. Os negócios pactuados deverão ter um lucro inequívoco, desde que respeitado horizonte temporal de 15 anos. Não nos responsabilizamos por precipitações de indivíduos que queiram usufruir dos lucros antecipadamente. Devem os interessados enviar as suas propostas para:   tribunalconstitucional@getreal.pt Sejam felizes Saudinha

em nome de Rosa

Ivo Rosa, é um especialista em “soenga” de processos corruptos, que coze a loiça negra dos processos judiciais, seca de esperar por um desfecho, numa cova abafadora pouco funda, cavada no solo, coberta de lenha de pinheiro, tapada com torrões desonestidade, onde é ateado o fogo da corrupção, deixando-os cozer sob o olhar atento do artesão, impedindo a entrada do oxigénio da verdade, deixando-os impregnados de negra impunidade.    O resultado do caso Marquês, está claro é uma sentença, mas parece mais uma revisão histórica em jeito socialista, de um processo judicial premeditadamente prescrito, executado por um juiz preocupado em proteger os seus interesses, e o dos que usufruem d as vantagens de viver num país com sistema judicial onde corruptos e corrompidos encontram as condições ideais para operarem com segurança os seus negros estratagemas. Pretor, artesão, proeminente, de um sistema que parece feito à sua imagem, oferece aos processos, o tratamento final ao jeito de finas peças de

Sócartes

  É difícil dizer a um burro que ele nunca vai ser um cavalo. Um burro tem direito a sonhar como outro animal qualquer e só porque as lagartas são insetos que possuem a distinta capacidade de se transformar por metamorfose em esplêndidas borboletas não quer dizer que um pesado e barrigudo jumento não se possa dar ao luxo de também se imaginar um elegante e veloz cavalo de corrida. O asno que me ocorre, era um bicho de carga teimoso, que cresceu a olhar-se ao espelho das águas paradas onde matava a sede depois do suplicio do dia a dia e se admirava como um cavalo, ao mesmo tempo que contemplava o voo delicado das borboletas. O povo, olha mas não vê, na verdade nem pra ele sabe, entrega-se ao destino, enquanto mira impávido a ascensão dos vigaristas, depois da metamorfose da justiça. A vida encarregou-se de resignar o burro de carga a um eterno sonhador e transformou a lagarta na borboleta de fino recorte que que bate as asas no ar doce da primavera. O tempo passou, o burro, habi

casas de luxo

Enquanto sucessivos governos lentamente estrangulam a classe média com impostos, auguram  simultaneamente fazer passar a imagem contrária. Fernando Medina, "freteiro mor", desdobrado em esforços para controlar o mercado de habitação inflacionado em Lisboa, decidiu atribuir habitação acessível para a classe média  por intermédio da CML e comprou prédios de valor avultado à Segurança Social que foram convertidos em apartamentos no valor de 400.000 euros. “Passamos pelas coisas sem as ver, gastos, como animais envelhecidos:” Construir habitações sociais, situadas na Av. da República, que a seguir à Av. da Liberdade é a segunda zona mais cara da cidade, só pode ser amor assolapado por Lisboa e pela classe média. “se alguém chama por nós não respondemos, se alguém nos pede amor não estremecemos,” Abonados portugueses, que pagam através dos seus impostos, casas de luxo para renda acessível no valor 400.000 euros. Vai ser interessante conhecer os modestos destinatários

onda gigante

O Presidente Marcelo está furibundo com António Laureano, um 'big rider' de 18 anos surfista de ondas gigantes, que consta ter surfado a maior onda do mundo na Nazaré. Toda a gente sabe que Marcelo é um "patinho de borracha" e gosta de nadar em águas calmas, levantar ondas não é com ele, por isso acha sempre que os retratos a ondas em Portugal, sobretudo por estrangeiros, são muito pouco abonatórios para o país, ou pelo menos para banhos, o que não é de desprezar. Em comunicação às rádios e televisões, expressou-se dizendo que a admissão de ondas é destruidor da paz social e da religiosa estabilidade política. A admissão desta, em particular, abriria um precedente gravíssimo e seria uma ofensa à ajuda estoica que os portugueses sorumbáticos veem dando ao governo, e dá vários exemplos disso: a começar pela voluntária onda silenciosa de mortos de janeiro e fevereiro; a onda dos trabalhadores da restauração que responsavelmente deixaram de gastar dinheiro com comida, h

a mão de Louçã

Especialistas em delação e linguística, pertencentes ao comitê central do Partido Comunista, começaram a desconfiar se a forma acentuada como Louçã diz os "R" era só amor à Revolução Russa ou escondia alguma simpatia por Ronald Reagan, Rock an Rolll, uma paixão reprimida pela deputada Rita Rato, um ódio de estimação à Rádio Renascença ou uma obsessão com a conhecida dependência que tem à Ritalina. As suspeitas aumentaram e contagiaram o Bloco de Esquerda, quando foi encontrado por mero acaso por Joana Mortágua, dentro de um Volvo, a degustar um Happy Meal, a beber Coca Cola, de jeans, cap dos Chicago Bulls, enquanto ouvia Russians do Sting e lia a posologia de uma pomada para as hemorroidas da Pfizer. O único argumento válido que encontrou para justificar todo aquele amontoado de blasfêmias foi o de que a pomada servia para esfregar no, digamos, cú, em protesto simbólico contra os capitalistas das farmacêuticas multinacionais. Poucochinho para se livar de tamanha vergonha. É