Ex-secretária de campo de concentração nazi foge de um lar de
idosos perto de Hamburgo antes do início do julgamento. Irmgard Furchner, que
tinha entre 18 e 19 anos na época referente às acusações, sente-se injustiçada
pelo facto de não morar em Portugal, país onde as acusações que lhe são feitas
já teriam prescrito há mais de 60 anos. A fugitiva, admiradora dos traços
esquivos Pedro Caldeira, Fátima Felgueiras e Vale e Azevedo, e da
superior logística genocida nazi, veio invocar a fuga como legítima defesa numa
clara inspiração pela recente fuga de João Rendeiro. Se há 80 anos os
regimes nazi e fascista serviram de inspiração ao Estado Novo, já estava na
hora da impunidade lusitana retribuir servindo de farol para os criminosos
internacionais se esquivarem da justiça. A escola portuguesa da manha dos
expedientes burocráticos judiciais está a fazer as delícias das máfias
internacionais e a inspirar revisões às leis cíveis um pouco por todo o mundo.
Aqueles que jugavam, até agora, que apenas dávamos cartas no futebol, pensem
melhor. Dar estaleca a uma idosa genocida com 96 anos para fugir à
justiça é obra. Deve estar em Belize a beber caipirinhas com o Rendeiro e a
fazer selfies para o Facebook "na melhor companhia".
https://tvi24.iol.pt/internacional/irmgard-furchner/antigo-oficial-nazi-falta-a-julgamento-e-e-considerado-como-fugitivo
Sejam felizes
Saudinha
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