Gosto de mamas, tetas, seios fartos, férteis, voluptuosos, bons ao toque,
de os ver a espreitar a rua pelo decote e imaginar como se comportam livres na
agitação do prazer. Apesar de os achar tão sedutores já não nutro o mesmo
apreço pelo leite materno e por leite nenhum. Nada contra o leite de vaca, eu
que adoro queijo não posso senão dizer bem, mas bebe-lo fresco despudoradamente
das tetas a descoberto é uma visão agonizante. Também nada tenho contra o
dinheiro, mas prefiro-o convertido em rendimento do meu trabalho a vê-lo ser
consumido sem regras. Toda a vida ouvi histórias de pessoas de todas as idades
que adoram beber leite das mais diversas maneiras e considerá-lo um bem
essencial é uma trivialidade. Era uma trivialidade. Para a quase extinta classe
média deixou de ser. Agora é um bem escasso. Não é magro, meio gordo, gordo,
biológico ou selecionado... é escasso. Recebe-se em troca de papel para
reciclar e leva-se para casa com pobreza envergonhada e sonhos de elevação
social desfeitos. Já o dinheiro de todos jorra inesgotável dos depósitos
mamários orçamentais e escorre pelos mamilos do centrão para a fábrica de
derivados subvencivos e remuneratórios da pujante classe mamona e afiliada. Os excessos
expõem-se em topless e a libido partidária está ao rubro pronta para fod…..
Saudinha
Comentários
Enviar um comentário