A luta por igualdade de direitos de mulheres, pessoas da
comunidade LGBT e dos movimentos negros, contribuem para ressaltar a
função social da linguagem. Termos como “judiar”, “criado-mudo”, “denegrir”,
“obrigado”, eram aceites como normais até agora.
O uso do Masculino
e feminino podem ser termos opressores que empurram individuos para um contexto
em que eles não se sentem representados. O género não deve ser
confundido com sexualidade, e muito menos com a genitália de cada um/uma.
A gramática conservadora ou norma culta da língua, entende
que não é necessário distinguir os géneros quando há a presença de homens e
mulheres.
Propõe-se
usar E para as palavras com flexão de género. Exemplo: “Minhe amigue Joana é
muito esperte”. Para os pronomes pessoais de terceira pessoa, em vez de ele e
ela, a opção neutra é o elu “Elus gostam de estudar”.
Utilizar “Os alunos e as alunas foram ao parque” é um pleonasmo, ou seja, ao utilizar o género masculino em “alunos”, já está implícita a possibilidade de serem estudantes do sexo masculino e feminino.
(Fico a imaginar o Kama Sutra: Elu abre as pernas, enquanto
elu se coloca em cima delu e … Que romântico!)
Juntem-se todos num esforço global de tornar a língua
portuguesa menos opressiva, discriminadora e esclavagista. Bem vindos ao ultra-igualitário, ultra-normal, pós-pandemia.
https://dezanove.pt/sistema-elu-linguagem-neutra-em-genero-1317469
Sejam felizes
Saudinha
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