A discussão da igualdade em Portugal
parece um “brainstorming” a um novo detergente para roupa:- elementos "anti"
juntaram-se a protetores do "pró-." para exigirem a limpeza…, numa
atitude "ultra." para expurgar manchas ideológicas do " pós.",
no sentido de se reunirem numa "mega."… para pessoas racializadas...
Não duvido das boas intenções de quem anda na praça pública
a lutar apaixonadamente pela igualdade, mas quando se multiplicam como cogumelos,
movimentos “anti.” e “pró-“ “tudo e mais umas botas”, eu pergunto se estes não fazem
o jogo dos populistas e servem para criar ainda mais clivagem social. Sou
livre para achar que não há “anti-“ nem “pró-“ que não indiciem algum tipo de intolerância ou extremismo,
e isso é injusto e contraditório, porque o discurso da intolerância
combate-se sempre com mais tolerância. “A injustiça em qualquer
lugar é uma ameaça à justiça em todo lugar” a frase é de Luther King e é de uma
atualidade inquietante. Quando o racismo deixar de ser um tema manietado, onde
extremistas e ativistas vendem guerras pela igualdade, daremos visibilidade aos
interesses que usam a cortina da discórdia social para esconder a "corru"…
Sejam felizes
Saudinha
Muitos dos ativistas e extremistas que se batem pela igualdade procuram a sua visibilidade e não a defesa das verdadeiras vítimas
ResponderEliminarÉ evidente que o tema "racismo" tem muito mais do que a intolerância. Está associado a esta causa e muitas outras a tentativa desesperada dos seus actores se evidenciarem à custa de causas justas onde o "Eu" se sobrepõe ao interesse coletivo renegando a existência de outros.
ResponderEliminarComo em muitas outras causas nobres infelizmente
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