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linguagem neutra inclusiva

Os paladinos da luta por igualdade de direitos entre, basicamente tudo o que mexe, não param de me surpreender. Desta vez encontraram a solução para a líbido conjugal.

É crescente a camada da sociedade que reconhece a existência de indivíduos casados ou “unidos de facto” que não se identificam com o gênero masculino ou feminino no ato sexual e que se recusam a admitir qualquer tipo de interferência genital nas suas relações. Estes “parceiros coiso”, vão agora ter um manual para apimentar a sua intimidade com diálogos, digamos, neutros. Da última reunião entre Goucha, Cristina Ferreira e Joana Amaral Dias, nasceu a esplêndida ideia de um novo “manual de linguagem neutra inclusiva para as relações conjugais”. Resumidamente, para parceiros monogâmicos, propõem o uso E para as palavras com flexão de género e o uso do elu em vez de ele ou ela, por exemplo: “Minhe espose é muito queride, elu só mostra a sue genitália ao amade”. Foram também engendradas soluções para os adeptos da poligamia. Nestes casos, à semelhança dos Parceiros Sociais em que “trabalhadores” passam a ser designados de “população trabalhadora”, sugerem também que a “adúltera” e “traída” se acrescente “população” ou “ pessoas”. Assim, os adúlteros passam a ser “população adúltera” e os traídos “pessoas traídas”.

Bem vindos ao ultra-normal, ultra-igualitário, pós-pandemia.

https://expresso.pt/sociedade/2021-03-12-Parceiros-Sociais-vao-ter-manual-para-dialogar-de-forma-neutra

Sejam felizes

Saudinha


Comentários

  1. Estes tipos devem é apresentar queixa formal ao Criador e à Natureza🙂🙃😉

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  2. Com esta tentativa de inovação à língua tanto falada como escrita fica provado que o marketing ainda tem espaço para brilhar. Procurar a igualdade entre as pessoas esbatendo as suas diferenças não se faz ao som das luzes de holofotes.

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  3. São as prioridades da ética republicana socialista ahahahah

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