Agora é que as coisas ficaram mesmo feias em Cabo Delgado. Depois de 300 indivíduos mortos a “sangue frio” e 700000 indivíduos refugiados a passar fome em Moçambique, aconteceu uma hecatombe monumental e nada mais será como dantes. A primeira pessoa estrangeira foi ferida e levada de helicóptero para o hospital mais próximo. Finalmente existem razões suficientes para que abra noticiários e faça os títulos dos jornais. O próprio Presidente da República Portuguesa comunicou estar chocado por este azar ter batido à porta de um homem português, com telemóvel, emprego numa multinacional, comida num hotel com casa de banho e acesso a cuidados de saúde. Também a Animal Rights Watch tem acompanhado com preocupação o avanço do Daesh para sul, uma vez que os terroristas estavam já a apenas 10 km de um refúgio de animais de estimação, mas até agora tem sido possível evitar o pior. Entretanto alguns países estão já a movimentar-se no sentido de retirar os seus concidadãos para lugares mais bem frequentados. Não há um único estabelecimento onde se possa tomar um café ao postigo e é cada vez mais frequente assistir a relatos horrorosos de Indígenas que morrem em qualquer lugar, a gritar exageros, num português brejeiro horrível, sem a depilação feita e a precisar de cortar o cabelo. O governo moçambicano e a ONU deviam tomar uma atitude mais enérgica ou será inevitável o desagrado generalizado dos turistas do garimpo e da Total.
Sejam felizes
Saudinha
Esta situação em Moçambique já vem sendo monitorizada por governos e ONGs no terreno. Recordo-me de quando fuii voluntário numa ONG em Moçambique já se debater esta tragédia como iminente. Este ataque a Palma teve mais divulgação de que outros mais graves com os mesmos actores, porque a francesa "TOTAL" tem interesse directo na região. São ainda partes neste conflito dos os Países a que Moçambique deve dinheiro e aos quais iria pagar com o dinheiro do contrato de exploração do gás. Mas deverá também ser debatido todo o interesse da França como país nos recursos naturais de África. Recordemos a guerra do Biafra, a intervenção na Guiné Bissau e expansão da língua francesa, no âmbito dos interesses estratégicos da França.
ResponderEliminarOs recursos naturais como o gás e os rubis da região são fundamentais para explicar muito do que ali se passa. A ironia disto tudo é mesmo essa... a falta de critério humano patente na falta de atenção à tragedia sempre que estão em causa as vidas dos Moçambicanos
EliminarInfelizmente o jornalismo do 1’ mundo é mesmo um quase exclusivo do 1’ mundo
EliminarOs moçambicanos não importam. Valores mais altos se levantam, bem escondidos nas saias do Daesh. Isto, em pkeno século XXI!!!
ResponderEliminarInadmissível!