Este ano
não temos Carnaval, mas para compensar temos quermesse. A azáfama é grande no
Ministério da Cultura na preparação das festas em honra de “Nossa Senhora da
Viola no Saco”. Enquanto os homens montam as barraquinhas da festa ao redor do
coreto, as mulheres encarregam-se de outras atividades como enrolar cinquenta
mil rifas, uma das principais fontes
de receita para a sopa dos famintos da cultura. A grande novidade do certame
deste ano é um novo jogo de lotaria
instantânea que vai chamar-se "Do Património Cultural". A proposta
apesar de inscrita no orçamento de estado para 2021 consegue a proeza de serem
diretamente os contribuintes a pagá-la. A receita de 5 milhões é integralmente
atribuída ao Fundo de Salvaguarda do Património Cultural e é um esforço
cultural destinando envolver todos nesta missão de salvaguarda e valorização
patrimonial. Abre-se uma janela de
esperança para a TAP, porque não pagar uns míseros 4 mil milhões de prejuízo com
raspadinhas. Podia-se chamar “TAPa Buracos”. Agora já sabe, sempre que
comprar esta raspadinha está a participar da cultura e a aumentar a adição ao
jogo da populaça.
Sejam felizes
À vossa Saudinha…
"NOSSA Senhora da Viola no Saco"!!! Bem visto...e quem paga é o Zé Povinho!
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