nem pra ele sabe

   A panóplia de soluções para os problemas mais prementes de que o governo dispõe não para de impressionar o mundo da logística avançada. Desta vez vão criar um grupo de trabalho e uma "task-force" para identificar as situações em que não estão a conseguir colocação de professores. Não que os agrupamentos precisem de docentes a sério motivados e bem pagos. Está claro que não há nada como uma boa conversa recheada de promessas de "amanhãs que cantam" para dar aquela esperança que só a fé cega consegue. Sem dúvida medidas eficientes para corrigir com salamaleques todas as assimetrias nas aprendizagens dos mais novos. Parece que já os estou a ver a 200 km/h de agrupamento em agrupamento em BMW's cheios de elementos da DGEE e da DGAE com competencias para dar um ar importante à coisa. Mas os recursos artificiais não se esgotam por aqui, há ainda a possibilidade de: discussão pública, uma auditoria interna… uma reunião, um encontro, uma cimeira, um colóquio, talve

O avô, fez da casa um turismo rural, com jardim e vista para o mar que os forasteiros ocupam ao preço da "uva mijona". Sala de visitas da Europa, jardim à beira mar plantado, do turismo, do lixo tóxico que importa, plataforma de grandes eventos tecnológicos, políticos e festivaleiros, da primeira globalização, das fronteiras mais antigas, da periferia, do futebol, de Fátima e claro do triste exótico e resignado fado ou fardo, sem esquecer os brandos costumes. De tudo isto, mas pouco dos seus, é Portugal. Os velhos, desgastados e alienados portugueses querem pouco mais que agradar aos joviais estrangeiros que os visitam. Cedem-lhes a melhor cama, a melhor mesa, a amena companhia temperada de sol para o recobro das suas vidas preenchidas, as nostalgias do passado contado à lareira a "arder mentiras" e uma boa imagem do que eles não querem ser. O país mais antigo da Europa dá o melhor aos visitantes como o avô aos seus netinhos e fica no canto da cozinha a beber chá,