Ex-secretária de campo de concentração nazi foge de um lar de idosos perto de Hamburgo antes do início do julgamento. Irmgard Furchner, que tinha entre 18 e 19 anos na época referente às acusações, sente-se injustiçada pelo facto de não morar em Portugal, país onde as acusações que lhe são feitas já teriam prescrito há mais de 60 anos. A fugitiva, admiradora dos traços esquivos Pedro Caldeira, Fátima Felgueiras e Vale e Azevedo, e da superior logística genocida nazi, veio invocar a fuga como legítima defesa numa clara inspiração pela recente fuga de João Rendeiro. Se há 80 anos os regimes nazi e fascista serviram de inspiração ao Estado Novo, já estava na hora da impunidade lusitana retribuir servindo de farol para os criminosos internacionais se esquivarem da justiça. A escola portuguesa da manha dos expedientes burocráticos judiciais está a fazer as delícias das máfias internacionais e a inspirar revisões às leis cíveis um pouco por todo o mundo. Aqueles que jugavam, até agora, qu