Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

Não há certo nem errado

A capacidade de aprender deve sempre ser valorizada. Os professores aprenderam muito nos últimos anos com as novas pedagogias de aborgem holística,  e a avaliação dos alunos à revelia do respeito aos conteudos é o melhor reflexo disso.  Se uma criança responde 6 ao algoritmo 4+3=, não podemos considerar errado, apenas porque o resultado matematicamente é =7. Ela prefere o 6 e o adulto não tem o direito de a contrariar. O professor deve considerar tudo na sua avaliação. Quando um aluno do 1º ano aprende o algoritmo da adição, por exemplo 4+3=, ele domina à partida a língua portuguesa falada, identifica os algarismos, o sinal mais e deu o seu consentimento a ser ensinado. Muita vezes, aceita por caridade o desafio do professor de ser assiduo às aulas, apesar de todos os condicionalismos económicos, afetivos, familiares, sociais ou mesmo identitários que enfrenta. Há crianças que não gostam de fazer contas, de respeitar os adultos, de aprender a ler e de tomar banho. Os docentes e os pais
Mensagens recentes

O triunfo das 4 patas

Costa pede aos empresários que aumentem os salários em 20% nos próximos 4 anos e testa no mercado privado os 4 dias de trabalho semanal. O 4º chefe de governo do partido socialista, que parece uma  personagem  extraída de um  livro de Orwell, sabe bem onde há maior produtividade e capacidade de gestão.   Enquanto prepara os 4 anos que se seguem, pondo em prática a ideologia que apela nos 4 cantos do mundo ao ódio aos ricos e à propriedade privada, esmaga a economia com impostos às empresas   e pede-lhes para resolverem o empobrecimento decorrente da inflação e do peso das 4300 taxas que cobra. 4 são os anos que nos separam de sermos a pior economia da UE e por este andar a 3' governação de Costa, 4 meses volvidos do início da guerra na Ucrânia, abrirá finalmente caminho para uma economia no melhor estilo miserabilista, com a dívida externa, o PIB e a inflação a colocar “de 4” gerações de ingénuos eleitores. Agora é só escolher o animal com que melhor nos identificamos e assistir em

Unidades de saúde temidas

  É estranho que o governo ofereça médico de família gratuito a todos, e mesmo assim, existam ainda 1,3 milhões de portugueses sem usufruir deste benefício. Apurou-se que apesar de todo o esforço do Ministério da Saúde, 34 mil bandalhos, capitalistas, assumidos, fazem vista grossa e optam por não ter médico de família. Segundo dados do Observador, existem mais de cinco milhões de portugueses com seguro privado ou subsistema de saúde. Não há dúvidas, metade dos portugueses estão podres de ricos e não precisam do SNS para nada.  Certamente andam a ocultar os lucros extraordinários de que fala o ministro Costa e Silva.   Entretanto, superiorizando-se a todas as punhaladas da burguesia, a resiliente Marta Temido não desiste e oferece a todos os cidadãos, sem discriminar, isenção na taxa moderadora, fotografias em biquini para emoldurar e duas unidades de saúde especializadas para transexuais. Se os portugueses escolhem caprichosamente manter a sexualidade com que nasceram e optam por fazer

Serviço pudico de televisão

Serviço público de televisão, é a obra que os Orgãos Sociais da RTP, congeminam com os subsequentes governos, para entregar aos célebres representantes das elites intelectuais lisboetas a defesa daquilo a que eles chamam de cultura e análise política. Comentadores e analistas com assento permanente nos painéis de opinião, são pagos com o dinheiro dos contribuintes para serem pontas de lança do centrão, da ideologia woke ou simplesmente freteiros ao serviço do governo. É a forma encontrada para retribuir com propaganda na opinião pública a perpetuação dum esquema centralista que assegura os gastos da RTP e insiste em canalizar escandalosamente o grosso dos subsídios da cultura para a capital.  Só mesmo a pró-Putin Raquel Varela, o isento Adão e Silva ou a socióloga especialista em tudo Ana Drago, poderiam celebrizar sem pudores esta cruzada pelos interesses instalados com pérolas demagógicas à altura. Finalmente e para amansar os que não perdem tempo com política, os apresentadores: Fil

Quem é refém de quem?

O povo deixou-se guiar pelo conto paternalista do voto útil, que explora o medo primário do fim das reformas dos idosos, do SNS, da escola pública, do emprego no Estado ou do subsidio. Tarefa facilitada com o aparecimento de um novo inimigo de estimação na extrema direita, conotado a todo o racismo, leviandade, ódio e pulsão antidemocrática, referenciado oportunamente para tentar estigmatizar toda a direita e os liberais. Os eleitores caíram submissos, por receio à mudança, por insegurança latente, conduzidos à cavalariça onde uma vez mais, exibindo o pasto da sua narrativa distributiva, Costa os prendeu por mais 4 anos. Surgira uma séria disputa entre o cavalo e o javali; então, o cavalo foi a um caçador e pediu ajuda para se vingar. O caçador concordou, mas disse: "Se desejas derrotar o javali, deves permitir que eu ponha esta peça de ferro entre as tuas mandíbulas, para que possa guiar-te com estas rédeas, e coloca esta sela nas tuas costas, para que possa manter-me firme e

Programa Cautelar

  O país pede e Filomena não se coíbe de analisar os grandes problemas da atualidade além fronteiras. O leste é uma pasmaceira de paz e gente a viver livre e feliz, por isso investiu agora todo o seu esfoço no ocidente e encontrou para Portugal, quiçá para o mundo, odioso substituto à altura de Passos Coelho para justificar todos os males da humanidade. Isto do ódio aos ricos por si só é já uma originalidade, mas revelar ao mundo a fortuna dos mais ricos do planeta, socorro, é de uma perspicácia incomensurável. Não tarda haverão dezenas de televisões africanas, sul-americanas, Chinesas e Norte-Coreanas a babarem-se por adquirir aquele formato e claro completamente catatónicos pela inovação do seu conteúdo. De Elon Musk aos offshores ou dos capitalistas à desigualdade salarial, não escapou nada. Compreende-se, quem recebe 10.000€ tem mesmo de viver num inferno capitalista insuportável. Imagino que viva implorando pelo ordenado mínimo de 10.000 euros a todos os trabalhadores da RTP, m

"O Grande Ditador"

Nunca aderir coletivamente a nada que confunda com a vulgaridade, resistir a toda a realidade cultivando uma busca autocentrada sem fim é a missão que qualquer aspirante a Deus. Primeiramente parece não haver plural que lhe sirva. Nem partido, regime, política, ideologia, religião, movimento, causa, obra… nada. Cultivar altiva relação com tudo, votar em branco, adorar impressionado o seu próprio umbigo e consentir com sobranceria a existência de amigos como uma corte em volta, são prova suficiente de altruísmo e claro de carisma. Não há certo nem errado, porque o seu percurso é a marca indelével de predestinação. A vida uma obra de arte em construção.  Os progressos alcançados pela humanidade no seu coletivo, conduziram a que a ciência comprovasse que não existem duas coisas iguais na natureza. Perece até que a humanidade demorou todo este tempo para ver nascer o inusitado pastor que anacronicamente abomina todos os rebanhos, para logo chegar à conclusão excecional, de que afinal cad